06 junho, 2008

Colóquios by myself




Há uma frase que li num romance há mais de ___ anos -rsrsrs- que dizia assim:

-Não ouse dizer nada sobre mim, sem que eu lhe tenha dito antes.

O que isso quer dizer?
Sei lá, mas na minha cabeça de adolescente e no meu, já então, questionamento acerca das afirmações peremptórias, vindas do outro, eu ia experimentando rebeldias institucionais na linguagenm e nas percepções!

Hummm, vai ver que foi por isso que me marcou e... veio à tona!

Quando a gente lê e escreve... e se encontra - ou desencontra no encontro - a gente quase nunca sabe o que vai lembrar...
Somos afetados por esses acontecimentos...

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E... as suposições que fazemos sobre o outro, as hipóteses que criamos?
Nossa intuição e sentimentos... onde entram... nessas afirmações?

Quer dizer que não podemos afirmar nada?
Não, claro que não!

Quer dizer que, dizendo, dizemos o que não sabemos e podemos ouvir o dizer do outro que está nos dizendo sobre o seu pensar dito.

Mas, pensar e dizer são coisas iguais?
Putz... de novo!
Claro que não.... rsrsrsss

O pensamento está para a fala assim como a cachoeira está para o pingo.

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E... quando falamos, assim como que Desprevenidos... e Elucidamos questões complexas sem que tenhamos pensado tanto? Ou mesmo, sem termos pensado a respeito?

Sim... essa é uma questão: como pode a velocidade da luz caber dentro de um átomo?

Em tais -e raras - ocasiões, enunciamos algo que é da ordem do Vazio (de pensamento - consciente) e entramos nos territórios existenciais das afecções e dos fragmentos de perceptos. Adoro isso!

Nesses momentos... a gota possui em si, a cachoeira, o rio e até mesmo... o mar!
Lindo!

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