08 outubro, 2008

O Amor, por Mauricio Rodrigues






O amor é um só, mas ele briga com suas próprias formas concorrentes. O amor tem sua variedade, intensidade. Ama-se muito, sente-se pouco amado, ou não amado. Tem até quem se sente incapaz de ser amado. O amor dói, mas se não dói, talvez não seja amor. O amor também alivia e cura e como é bom ser curado com amor. Desse amor que é inteligente ou insano, das formas que se tenta amar, as formas que o amor nos atenta. O amor que conta histórias, o amor que é história. Tem os que dizem que amam, outros que só dizem eu também. Dizem qualquer forma de amor vale a pena. O amor vale as penas que ele amor nos impõe.

Há muitos que procuram um atalho para o amor, outros no amor o caminho encurtar, há os que procuram no amor a metade, mas amar só metade é pouco Tem os que procuram o gêmeo, ou a fórmula do amor E é esse amor que é pessoal e é transferível e Sempre extensivos aos dependentes, mas que nunca Deve ser deixado longe do alcance das crianças e dos animais. Tem o amor de caras lindas e o de caretas horríveis E aquele amor que dá pulos de alegria Ainda o que jogado ao chão feito capacho Desse amor que só um pouco entendo, que é de sair por aí Pela vida tentando amar.



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