26 novembro, 2009

Então, o amor se fez verbo, por Maria Luiza Bonini







Então, o amor se fez verbo
Em desconexas palavras, na sua euforia
Crendo no que lhe parecia eterno
Passou a dizer ao mundo, o que sentia

Então, o amor se fez verbo
Em meio a toda a sua alegria
Cantou seus segredos, em prosa e verso
Sem censuras, fez-se todo poesia

Então, o amor se fez verbo
Conjugou em todos os tempos, a sua fantasia
Sem perceber que a vida, sua algóz, o trairia

Então, o amor que se fez verbo
Ofereceu, em sacrifício, a sua agonia
Calou para sempre, o amor, que, de amor, então, morria



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