28 fevereiro, 2010

Leis Universais






Existem Leis que nos regem independentemente
de termos consciência delas!
São leis segundo as quais criamos e manifestamos
nossa realidade.



Leis Universais
(Rich Work)



Lei da Atração Magnética


Atraímos a nós o que desejamos.
Atraímos também o que consideramos indesejável
(se nos concentrarmos nisso)
Se nos concentrarmos em doença,
manifestaremos mais doença.
Se nos concentrarmos em pobreza,
manifestaremos mais pobreza.
Se nos concentrarmos
na falta de amor em nossas vidas,
manifestaremos apenas mais carência.
É impossível criar amor
quando nos concentramos no medo.
É impossível criar prosperidade
quando nos concentramos na pobreza.
Trata-se da lei da atração magnética.


Lei da Manifestação Criativa

Concentre-se intencionalmente no que deseja!
evite se concentrar no que considera
indesejável em sua vida.
se você estiver em um ambiente onde pessoas
estão entretidas numa conversa sobre algo que
considera indesejável em sua vida,
educadamente se desculpe e vá embora.
Permanecer nessa energia negativa
apenas atrairá mais dela para sua vida.


Lei da Permissão

A lei mais difícil de todas.
Ponha seus pensamentos na consciência universal
fortalecidos pelo desejo.
Então, retire-se e permita que o universo
os manifeste para você.
Se você tiver esperança, não estará permitindo.
Se tiver expectativa, não estará permitindo.
Quanto mais esperar,
Quanto mais esperança tiver,
mais tentará manipular ou controlar,
então mais atrapalhará e retardará
a manifestação de seus desejos.

A lei da "permissão" significa simplesmente isso:

PERMITIR!

Lembre-se, tudo na criação é energia.
Todo pensamento por você pensado
apresenta uma freqüência.
Cada sílaba, cada palavra ou forma de pensamento
que você invoque tem seus próprios
conjuntos de freqüências que ressoam
por todo seu universo.
quando se concentra no medo...
freqüências de raiva, depressão e caos
são as mensagens recebidas por seu universo.
Quando você se concentra no amor...
as freqüências de alegria, harmonia e paz
ressoam por todo seu universo.

...........................................

Tal com as vejo, as coisas não são bem assim.
Não acredito nesse determinismo.

Se assim fosse, acreditaria no determinismo do inconsciente Freudiano, 
com a noção de princípio do prazer ... 
apresentado numa das suas tópicas do aparelho psíquico.

Se assim fosse, acreditaria no determinismo astrológico, 
segundo o qual, nessa maneira de "ler" os dados contidos num mapa, 
não nos deixam opção e definem, a priori, 
de acordo com as posições dos planetas 
por signo, casa e aspectos, o nosso destino. 
Destino?

Se assim fosse, acreditaria no determinismo do Karma, 
seja na versão corrente do hinduísmo, seja na versão de Kardec.

Ora, é claro que o texto das leis universais
apresenta "verdades":
Todos que já experimentamos e entramos em contato 
com os nossos pensamentos, sentimentos e com as energias,
por assim dizer, dos ambientes e das coisas da vida, 
sabemos que o que pensanmos e sentimos são... 
importantes e até decisórios, porém... 
não sempre e nem exclusivamente.
É necessário, porém, não suficiente!

O principio do Kaus rege-nos 
muito mais do que o princíopio da ordem.
(Ainda que Kaus e ordem estejam em estreita e íntima relação).

Acredito no inconsciente. Mas não no determinismo dele.
Acredito na Astrologia, mas não no determinismo dela.
Acredito no Karma, mas não no determinismo dele.

Resumindo, quero dizer 
que se faz necessário 

peneirar,
questionar,
desconfiar

o que nos apresentam como verdades 
 e delas 

retirar, 
extrair,
roubar

apenas aquilo que nos faz sentido, 
sem ficarmos atados, presos 
aos paradigmas generalizantes e universalizantes 
que estão imbutidos
(nessas promessas auto-ajudísticas de redenção aqui na Terra...
ou fora dela)

Acredito e aposto na 
co-criação.... 
com Deus
com os humanos.

Acredito que nada... se faz... sozinho!


Todo o processo, acredito, é coletivo...
e não está na dependência apenas de um eu/ego, 
sejá lá o que for que se diga sobre isso e... esses.

Não acredito em "Universais"!

22 fevereiro, 2010

Grupo de estudos teórico-prático: Edgar Morin - Reforma do pensamento, desassossego dos paradigmas e complexidade



Grupo de estudos: Edgar Morin 
- Reforma do pensamento, 
desassossego dos paradigmas 
e complexidade

"... A idéia de autonomia é inseparável da idéia de auto-organizacão... 
não é possível em termos absolutos, mas em termos relativos.

...preparar-se para nosso mundo incerto 
é o contrário de se resignar a um Ceticismo generalizado

...a aprendizagem da compreensão e da lucidez, além de nunca estar concluída, 
deve ser continuamente recomeçada (regenerada)" 
(Edgar Morin)

"Viver de morte, morrer de vida" 
(Heráclito de Éfeso)

Objetivos

• Estimular perceptos, sensações e leituras para fazer dialogar diferentes olhares e diferentes saberes;
• Relacionar percepção, paradigma e dialógica com os cenários do cotidiano;
• Estudar e vivenciar a experimentação da noção de complexidade numa atmosfera grupal de aprendizagem teórico-prática.
• Provocar instâncias de inquietação acerca dos saberes intituídos e tidos como "A Verdade".

Conteúdo programático

Séc.XXI - Raízes no passado
o Paradigmas em debate: técnica, ciência e razão;
o Terra-pátria: futuro de possibilidades;
o Resistir e esperar.

Saber ver
o Percepção e racionalidade, percepção e afetividade;
o Racionalidade e Racionalização;
o Componente alucinatório da percepção;
o Dialógica e dialética: visita a Heráclito.

Iniciação à lucidez
o Educação: ensinar-aprender e ecologia da ação;
o Aprender a viver;
o Enfrentar a incerteza.

A reforma do pensamento
o Cultura, literatura, filosofia e ciências;
o Os sete princípios;
o Transdisciplinaridade.

Epistemologia da complexidade
o Aspiração à complexidade e pensamento complexo: ferramentas;
o Auto-exame;
o Programa e estratégia.

Que fazer? Reacordar/acordar a humanidade
o A relação desconfiança e confiança, fé e crença;
o A (s) ética (s) e seus desdobramentos práticos;
o Resistir e mudar;
o Semear e amar.

Metodologia
Leitura e discussão de textos, filmes,
reportagens e experiências;
utilização de recursos variados para a estimulação de perceptos.

Cronograma
Terças-feiras, das 19hs às 21 hs. Início em 30 de março.
Período: 30 de março de 2010 a 13 de julho de 2010.
40 horas.

Público
Profissionais de diferentes áreas do conhecimento que desejam "pensar o próprio pensamento" em sintonia com as "Grandes Questões do Nosso Tempo".

Investimento
Quatro parcelas de R$ 150,00 (Cento e Cinquenta Reais)

Coordenação
Psicólogo César Ricardo Koefender CRP 07/03744

Informações
cerikky@gmail.com

Amor, amores e paixões: vislumbres, aspirações e paisagens... nas artes, na vida e no coração




Para quem reside em Porto Alegre e/ou tem amigos por aqui e nas cidades vizinhas, pode participar desse grupo temático que estou organizando.

São cinco meses para conversarmos e aprendermos sobre ...

 

Amor, amores e paixões: vislumbres, aspirações e paisagens... nas artes, na vida e no coração

Objetivos
  • Estabelecer conexões reais, simbólicas, imaginárias, ilusórias, poéticas, virtuais, artísticas, históricas e sociais entre os sentimentos amorosos e seus atores. 
  • Estimular a possibilidade de construção de novos territórios existenciais nas relações amorosas. 
  • Instrumentalizar para a micropolítica nos relacionamentos, abrindo caminhos e possibilidades de in (ter) venção de/nos novos jeitos de ser/estar/viver/amar.

Conteúdo programático
  • Amor singular 
    • Gramática: amor, verbo intransitivo. Quem ama, ama... 
    • Tipos de amor e suas características de vínculo. 
    • Culto às formas: desejo de imagem e aparência
    • O amor entre dois inteiros. 
    • Da paixão à decisão. 
    • A vocação da mulher ao submetimento.
    • Mito, sonho e realidade. 
  • Amor plural
    • Gramática: Que regência tem esse verbo? 
    • Transitivo direto, indireto? Quem ama, ama alguém e/ou à alguma coisa? 
    • Amor líquido na sociedade líquida: O que é isso? Como? 
    • Medos, preconceitos e estereótipos. 
    • Casamento e conjugalidade. 
    • Violência e machismo. 
    • Mídia, moda e consumismo.
  • Paixões
    • Desejo de presença e desejo de ausência. 
    • Relacionamento simbiótico: amar/amor "demais" ou "de menos". 
    • Amores apaixonados e apaixonantes, reais e virtuais.
  • Heterônimos, anônimus e homônimus 
    • Por uma identidade múltipla
    • Eu comigo mesmo e eu com o outro: devir solteiro nas relações amorosas. 
    • Rompendo com o espelho e a simbiose: potência para instaurar singularidade. 
    • Um amor não tão demasiadamente humano e um amor não tão demasiadamente desumano: silêncio e contemplação... Uma nova suavidade à vista.
  • Devires sociais no homem e na mulher nas relações amorosas
    • Cinema, poesia, literatura, poema: o amor, os amores e as paixões nas artes.

Operacionalização
Trabalho grupal que acontecerá mediante a discussão de textos, poesias, filmes, partilha de experiências e auto-análise.

Cronograma
Quartas-feiras, das 19hs às 21hs. Início em 31 de março.
Período: de 31 de março a 18 de agosto de 20010. 
50 horas

Local
Porto Alegre

Investimento
Cinco parcelas de R$ 150,00 (Cento e Cinquenta Reais)

Coordenação
Psicólogo César Ricardo Koefender – CRP 07/03744

Informações
cerikky@gmail.com






O Irresistível e o Tempo, por Marcelo Antunes



O irresistível do tempo, um certo imponderável, um impossível de ser vivido no abstrato do tempo, onde os tufões da consciência engessa imagens que aprisionam o corpo em fantasmas, memórias.

Uma outra experimentação é o irresistível do devir, do porvir, um concreto sodomizando a representação, virtualizando espaços e atualizando-se como devires inumanos, devires imperceptíveis, animais, outros.

Essa experimentação imanente a enézima potência, onde a essência torna-se um grau máximo de santificação na existência, um tipo de composição divina, onde os deuses que habitamos experimentam o indizível, indiscernível, irresistível que nos torna mensageiros do vazio da criação, um apreender a enxergar o belo iconoclasta que habita a consciência, sem imagens, apenas um grau de intensidades irrepresentada no fora, onde o corpo vai sem direção ao irresistível do espaço, contemplando-se, criando-se numa estética do sublime na existência.


Thoth, o deus egípcio do conhecimento e da comunicação





É Thoth... cabeça de ibís, a ave...


Mensageiro, escriba, detentor da sabedoria que foi escrita e que vai ser distribuída... transmitida aos destinatários... escolhidos.

rsrs... na época do Egito antigo, só algumas, muito poucas, comunicações eram dirigidas ao povo...

Ainda é assim hoje, não é mesmo? Com a diferença de que, hoje, temos excesso de tudo: sub- informação, hiper-informação, pseudo-informação... e liberdade de imprensa. Liberdade?
Para que... se tudo precisa de um milhão de provas?
Na era da confiança... há desconfiança generalizada, atestada por lei.
A princípio e, até prova em contrário, todos são inocentes.

Será?

Na era da desconfiança... há confiança demasiada em testemunhos considerados insuspeitos... pois os "atestados de passado irrepreendível" geram uma confiança absoluta.
Tudo o que é da ordem do absoluto, está destinado ao fracasso... também absoluto.

Ninguém é inocente.



A Fita Métrica do Amor, por Martha Medeiros




Como se mede uma pessoa?
Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu,
quando trata você com carinho e respeito,
quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si mesmo,
quando se comporta de uma maneira pouco gentil,
quando fracassa justamente no momento
em que teria que demonstrar o que há de mais importante
entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você
quando se interessa pela sua vida,
quando busca alternativas para o seu crescimento,
quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende,
quando se coloca no lugar do outro,
quando age não de acordo com o que esperam dela,
mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger
por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza
dentro de um relacionamento,
pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas:
será ela que mudou
ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?


Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor
que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor
que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade:
as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros,
mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão,
e ao recolhê-la inesperadamente,
se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos
que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho.



16 fevereiro, 2010

Sobre ser raro e comum...




Claro, e porque não pensaria? 

Sou raro? Sou Comum? Ambos?
Você é raro, comum, ambos?

Todos somos raros, apesar de muitos serem raros e comuns...
não há problema nisso...

O problema é querer SER diferente... uma identidade postiça
que nega as semelhanças... e vira cartão postal
e vitrine de exposição, palco... para a platéia ávida...
por ... qualquer coisa... que se pretenda igual a si mesma!

Uma "nova identidade" calcada sobre velhas manias
e aberrações instituidas do MESMO jeito de ser = comum e monótono.
(De excêntricos narcisistas o mundo está cheio... e de comuns mortais,
algo como vacas-de-presépio, também).

Ótima maneira de ser igual (a todos) mantendo a ilusão
de ser diferente. Quem ganha é o Ego e quem perde é
a diferença e os processos de ruptura e diferenciação!

Diferença não é diferente!!!


Os excêntricos não são furados (na sua identidade postiça)
por qualquer coisinha... são tão duros, engessados e rígidos...
que se precisa duma britadeira e de uma metralhadora giratória.... 
kkkkkkkkkkkkkkk

Por vezes, é possível furá-los com... uma faquinha
ou um um florete... pelos interstícios... as brechas,
mas só por vezes e exige... muita paciência, boa vontade
e devir sensibilidades atípicas... kkkkk

Noutras vezes.. a vida se encarrega.. e, quando vamos ver...
já estão murchos e sem brilho... furados como um balão
num dia de festa de criança... frágeis durezas...

Mas, paradoxo dos paradoxos, prontos para "se levantar",
erguer a cabeça e seguir"... fazendo o mesmo
(nova identidade forjada no velho e na mesmice) de forma diferente.


Ora, nenhuma apologia do diferente
mas um estímulo à produção de diferença 
(não aquela identitária, que se pretende reconhecível 
e igual a si mesma,
a cada momento 
e a cada tempo; outra cilada!), 
mas uma que se desconheça... para se encontrar e, 
autopoeticamente,
ir se constituindo 
num novo hibridismo de atitudes e ações 
que vão se dando...
nos inúmeros encontros com a vida...
sempre produtora e criativa!

Meu convite: seja raro. 
Incomum...
sem deixar de ser comum!

Paciência e paciência e paciência:
todas diferentes uma das outras...

Mais de uma paciência é necessário para isso...
E não só...

Mas, esta é outra questão...

15 fevereiro, 2010

Sobre o Absoluto e o Relativo...




Todo o desejo de absoluto é um problema sério.
Você se depara com ele, sempre que deseja algo... sempre.
E... quando sempre deseja que algo nunca aconteça!

Relativize as coisas, os desejos e as suas manias, mas não sempre!
Veja... que o "total absoluto" e o "total relativo"...não existem no nosso cotidiano (enquanto um puro "real" - só enquanto desejo e simbólico -) ... embora você os deseje e os crie na sua tela mental.

Ah sim... eles existem quando você fica com a mente fixa... querendo fugir do agora para "um depois" ou para "um ontem"... tentativas viscerais, ancestrais "instintivas" de não sofrer.


(De "Aprendizagens do Iniciado")

Moving Pictures: The Camera Eye...






Muita vibração de vida...
Na voz...
Na música...


Moving Pictures:
The Camera Eye!


RUSH



We have to move some pictures...
Having the camera eye... open...